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“A beleza no mundo” vence concurso literário de poesia intercultural

Nicole Vieira, aluna da Escola Secundária Antero de Quental, foi a vencedora do concurso literário “Poesia Intercultural”, promovido pela Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, através da Direção Regional das Comunidades. O poema “A beleza do mundo”, da autoria da jovem estudante da ilha de São Miguel, foi o trabalho escolhido pelo júri composto por Margarida Ramalho, Álamo Oliveira e Eleonora Duarte, de entre os 12 textos apresentados a concurso. Nicole Vieira vai receber um bilhete de avião para duas pessoas, entre a sua ilha de residência e qualquer outra dos Açores, prémio que será entregue na Gala de Poesia e Música da Macaronésia, promovida pela Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, através da Direção Regional das Comunidades, no encerramento do VII Encontro Internacional de Poesia da Macaronésia, que se realiza no dia 9 de novembro, pelas 21h30, no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada. Por sua vez, a Escola Secundária Antero de Quental receberá um conjunto selecionado de livros para a sua biblioteca. O concurso literário, “Poesia Intercultural”, foi apresentado a 21 de março de 2024, por ocasião do Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial e do Dia Mundial da Poesia, e pretendeu promover a interação e o diálogo, em contexto escolar, entre diferentes culturas por meio da expressão poética, valorizando a produção escrita dos alunos dos Açores, no género de poesia, em temáticas como a multiculturalidade, interculturalidade e diversidade cultural. A beleza no mundo Da janela do meu quarto Eu vejo o mundo ao meu redor Eu vejo a chuva, sinto o vento E também sinto o calor Noutro lugar, bem distante, Outro alguém também o sente, Com outra vida, outra cultura, Mas que tem a mesma mente Peles de cores variadas, E mais idiomas existentes Do que água no mar. Num mundo de pessoas que merecem ser amadas, E que também querem amar Todos nós com diferenças Que nos fazem ser únicos. Várias ideias, várias crenças Que nos fazem ser belos como o mundo. Mas, apesar de tudo, Todos nós somos iguais. Todos vemos das nossas janelas A natureza e os animais.