City: LOMBA DA MAIA
Resident Country: Portugal
Email: [email protected]
Nationality: AUSTRALIANA
Naturalness: BRAGANÇA
Institution Location: Açores
Other Information: Nos Açores, os Encontros aÇORIANOS DA lUSOFONIA ORGANIZADOS PELOS cOLÓQUIOS DA lUSOFONIA tiveram início em 2006 e o ponto de partida tem sido o de trazer a S. Miguel académicos, estudiosos, escritores e outras pessoas para debater a identidade açoriana, a sua escrita, as suas lendas e tradições, sempre numa perspectiva de enriquecimento da LUSOFONIA, tal como a entendemos com todas as suas diversidades culturais que, com a nossa podem coabitar. Pretendemos manter anualmente este fluxo de personalidades para que, conjuntamente com os que vivem nestas nove ilhas, no continente e no resto do mundo, debatam a lusofonia nos quatro cantos do mundo. Deste intercâmbio de experiências entre residentes, expatriados e todos aqueles que dedicam a sua pesquisa e investigação à literatura, à linguística, à história dos Açores ou qualquer outro ramo de conhecimento científico, podemos aspirar a tornar mais conhecida a identidade lusófona açoriana. Pretendemos contribuir para o levantamento de factores exógenos e endógenos que permeiam essa açorianidade lusófona e criativamente questionar a influência que os factores da insularidade e do isolamento tiveram na preservação do carácter açoriano. Manteve-se sempre uma sessão dedicada à tradução que é também uma forma de divulgação cultural. Veja-se o recente exemplo de Saramago que já vendeu mais de um milhão de livros nos EUA, e onde é difícil a penetração de obras de autores de outras línguas e culturas. Os nossos oradores “típicos” não buscam mais uma conferência para juntar aos seus currículos, antes estão interessados em partilhar as suas ideias, projectos, e criar sinergias com universidades, politécnicos e outras entidades e pessoas nos quatro cantos do mundo. São eles que voluntariamente já arrancaram com o ambicioso projecto da Diciopédia nas suas horas livres, sem buscarem fama ou proveito, antes irmanados deste nosso ideal de “sociedade civil” capaz e actuante, tal como nós que organizamos voluntária e gratuitamente estes colóquios. Somos – todos juntos – capazes de atingir aquilo que as burocracias e as hierarquias muitas vezes não podem ou não querem. Acreditámos que somos capazes de fazer a diferença. Os nossos oradores “típicos” juntam-se aos colegas no primeiro dia de trabalhos, partilham as suas refeições, as suas comunicações, os passeios, e despedem-se no último dia como se de amigos se tratasse. É isso que nos torna distintos de qualquer outro colóquio ou simpósio. Por último, a componente lúdico-cultural destes Encontros, permite induzir uma confraternização cordial, aberta, franca e informal entre oradores e participantes presenciais, em que do convívio saem reforçados os elos entre as pessoas, a nível pessoal e profissional. Os participantes podem trocar impressões, falar e partilhar projectos, ideias e metodologias, fazer conhecer as suas vivências e pontos de vista, mesmo fora do ambiente mais formal das sessões. O desconhecimento, a nível do Continente e do (resto do) mundo, da nossa realidade insular combate-se levando a cabo iniciativas como esta para divulgar o nome dos Açores e a sua presença no seio de uma Lusofonia alargada. Pretendemos aproximar povos e culturas no seio da grande nação dos lusofalantes, independentemente da sua nacionalidade, naturalidade ou ponto de residência, todos unidos pela mesma língua. A meritória acção de várias entidades nos Açores nas últimas décadas tem proporcionado um estreitamento entre açorianos, expatriados e descendentes mas duma forma fechada e limitada. Nós pretendemos ir mais além, e levar os Açores ao mundo, em especial aos que não têm vínculos nem conhecimento desta realidade. Independentemente da sua Açorianidade, mas por via dela, pretendemos que mais lusofalantes e lusófilos fiquem a conhecer esta realidade insular com todas as suas peculiaridades, trazendo aos Açores outras vozes para que desse intercâmbio se possa difundir a verdadeira cultura açoriana no seio da lusofonia alargada que preconizámos. Para 2010/2011 iremos tentar descentralizar mais o evento e trazer o Encontro para a Galiza e para o continente sul-americano.