Uma das várias vozes da poesia acór-americana é a de Maria das Dores Beirão. Uma voz literária que combina o popular e o erudito numa simbiose que beira a perfeição. Uma voz que luta pela dignidade da mulher, que canta a saudade da sua terra sem a tornar numa choradeira, que assume, na plenitude, sem pedir desculpa e perdão, a sua condição de emigrante. Uma voz doce como o mel da abelha, mas que de vez em quando também sabe dar a sua ferroada.
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